Na cidade, expectativa é de R$ 8,1 milhões em compras de presentes e mais de R$ 11 milhões em celebrações familiares
A nível estadual, a previsão é de que a data movimente R$ 297,9 milhões em Mato Grosso do Sul, - Foto: Arquivo
O comércio de Dourados deve registrar uma movimentação estimada de R$ 19.282.255 no Dia dos Pais deste ano, somando gastos com presentes (R$ 8.195.502) e comemorações (R$ 11.086.753), segundo levantamento do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (IPF-MS) em parceria com o Sebrae/MS.
A nível estadual, a previsão é de que a data movimente R$ 297,9 milhões em Mato Grosso do Sul, incluindo compras e celebrações em família. Apesar do volume significativo, o valor representa uma redução de 19% em relação ao ano passado, refletindo um comportamento de consumo mais cauteloso diante do cenário econômico atual.
Segundo a economista Regiane Dedé de Oliveira, do IPF-MS, o gasto médio por pessoa caiu, mas o número de pessoas dispostas a presentear aumentou. “Isso mostra que, mesmo com orçamento mais apertado, os consumidores mantêm o valor afetivo da data”, explicou.
A expectativa no Estado é de que R$ 146 milhões sejam investidos em presentes, com gasto médio de R$ 194 por pessoa. Os itens mais procurados são roupas (55%), calçados (36%) e perfumes (17%). A maioria dos consumidores deve comprar em lojas físicas nos centros e bairros e pretende entregar o presente pessoalmente (96%).
A qualidade do produto (56%) e a escolha do pai (29%) são os principais fatores que influenciam a compra. Além disso, 66% dos consumidores planejam pagar à vista, buscando vantagens e descontos, enquanto 33% consideram o parcelamento no cartão.
Também são esperadas comemorações em 75% dos lares, especialmente com refeições em família. Passeios locais (15%) e idas a restaurantes (8%) também aparecem como opções.
No total, o segmento de celebrações deve injetar R$ 151 milhões na economia sul-mato-grossense, com gasto médio de R$ 182 por pessoa.
Nas compras presenciais, o bom atendimento é o fator mais relevante para os consumidores (46%), seguido da disponibilidade do produto (34%) e da localização da loja (26%).
Já nas compras online, os principais critérios apontados foram: descrição detalhada dos produtos (38%), segurança no pagamento (32%) e avaliações de outros clientes (25%). Ainda que apenas 12% dos entrevistados tenham preferência por compras virtuais, o canal é considerado estratégico para alcançar novos públicos.
A pesquisa ouviu 1.982 pessoas em sete municípios do Estado entre os dias 23 de junho e 5 de julho, com margem de erro entre 5% e 6%, e nível de confiança de 95%.